28 de fevereiro de 2009

Time Management

Uma expressão que parece estar me perseguindo nos últimos dias: está em tudo que leio, é o assunto preferido das pessoas que vêm conversar comigo. Depois de tanto ouvir falar, parei para pensar no seu significado e cheguei a conclusão que administrar o tempo não é uma coisa tão óbvia e fácil como muitas pessoas propagam por aí.

Como meu "wise man" novo professor de inglês mencionou durante uma de nossas conversas recentes: "É como o ovo de Colombo: é fácil depois que alguém te mostra como".

Assim como ele me explicou, eu o faço agora: tal expressão vem do tempo das grandes navegações.

Em um daqueles fartos banquetes, um cortesão muito enciumado com a pompa e o glamour de Colombro sugeriu ironicamente que assim como ele descobriu a América outros homens poderiam tê-lo feito, ou seja, que ele não fizera nada de extraordinário. Para responder indiretamente ao tal cortesão, Colombo propôs aos presentes que tentassem fazer um ovo ficar em pé. Depois de inúmeras tentativas, todas fracassadas, ele espertamente deu uma leve achatada na parte inferior do ovo, deixando o assim em pé.

O cortesão, como forma de diminuir Colombo mais uma vez, alegou que daquele jeito qualquer um conseguia. Porém, caros amigos, aí está o segredo de toda essa história. Colombo então respondeu que "qualquer um" mesmo poderia ter cumprido o desafio assim como descoberto novas terras, mas apenas um alguém a que tais ideias tivessem ocorrido primeiro.
Assim, quem sabe, possa ser fácil e óbvio administrar seu tempo, mas apenas quando alguém te mostra como.

"Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora." Lya Luft

24 de fevereiro de 2009

Cadê o lago?

O que parecia irreal virou verdade em São Paulo, no fim da tarde da última segunda-feira, 23/02. Um lago com 34 mil metros de superfície secou.
O incidente teria sido causado pelo rompimento do vertedouro, peça responsável por escoar o excesso de água acumulada. Isso devido a chuva pesada que castigou principalmente as Zonas Sul e Leste da cidade, na tarde da segunda-feira.
Consequência: toda a água do local foi drenada para o córrego Pedra Azul, levando consigo, infelizmente, as inúmeras formas de vida que habitavam o lago, segundo funcionários do parque: "toneladas de peixes". Apenas três marrecos e algumas tilápias foram retirados da lama pelos voluntários.

22 de fevereiro de 2009

Ne Me Quitte Pas

Quem aqui que nunca temeu perder alguém atire a primeira pedra! Pois bem... O sentimento da perda é muito perturbador; é capaz de nos transformar nas piores criaturas. E a pior espécie de perda não é aquela causada pela morte - quando muitas vezes nada podemos fazer - mas sim, o distanciamento dos corpos, das almas na terra, quando pessoas vão se perdendo, sentimentos vão se perdendo, e no final, tudo que resta é o silêncio.

Ter que se desacostumar ao acostumado, perder o eternamente ganho não são tarefas nada fáceis. E por mais que se pense que sim, ninguém está cem por cento preparado para uma perda. Por mais que você diga que “desta vez será diferente” e que vai controlar o quanto se entrega para não sofrer, não tem jeito. O amor é entrega. Se apaixonar é se entregar. E é difícil controlar o quanto. Talvez impossível, eu diria.

20 de fevereiro de 2009

Food for thought

Não tente traduzi-lo ao pé da letra, você só vai encontrar um pouco significativo “comida para pensamento”, portanto, não o faça. Isso é mais abrangente que uma simples tradução ao pé da letra e mais passivo de associação na língua dos nossos amigos desenvolvidos (interprete como quiser) da América do Norte. Portanto, deixe-o assim no rítmico e gerador de certo embaraço - na hora da língua entre os dentes do th (rs...) - FOOD FOR THOUGHT.

Assuntos para refletir, ideias estimulantes, projetos engrandecedores fazem parte e consequentemente são exemplos desse conceito, o qual tem como base o raciocínio. Assim, o aperfeiçoamento através do raciocínio. Fácil isso? Talvez mais no falatório que na execução.
Inúmeros artigos, matérias, crônicas, livros e até anúncios publicitários são destinados a esse princípio de fazer a sociedade se desenvolver através do pensar, mas estaríamos nós consumindo-os da maneira correta para que virem nossa comida para pensar? - Tudo bem, esqueçam. Eu mesma defini essa tradução como falha.

O que eu faço para ser uma pessoa melhor? Sou honesto comigo mesmo? Só critico os outros ou paro para refletir sobre como ajo? Respeito o próximo ou só quero que me respeitem? - Preciso dizer mais alguma coisa?...
Cada um deveria encontrar qual forma é a mais adequada para suas reflexões pessoais. Eu já encontrei a minha. Colocar tudo no papel liberta! Ajuda-me a desenvolver os inúmeros casos de food for thought que me aparecem diariamente. Espero que possam sempre retornar aqui para que juntos possamos pensar para nos desenvolver, para evoluir, nos libertar. Que foods for thought nunca nos faltem. Amém. Bem-vindo!