29 de março de 2009

Para crise, nada! Para o meio ambiente, tudo!

Não só de demissões e injeções bilionárias vive uma crise. Pelo menos a da vez favorece o meio ambiente.

Com a desaceleração do ritmo econômico, está prevista para 2.009 uma diminuição de 3% na emissão de gases causadores do efeito estufa. A União Europeia deixará de lançar 100 milhões de toneladas de CO2 e o Brasil, desde o final de 2.008, já diminuiu em 1,8 milhão de toneladas sua parcela de culpa. A explicação de tal redução também deve levar em conta que as empresas de países emergentes que mais desrespeitam as leis ambientais são aquelas mais suscetíveis às nuances econômicas, portanto, são as primeiras a fechar as portas. Para se ter uma ideia: em Guangdong - China, mais de 60 mil fábricas de calçados, brinquedos e bugigangas já encerraram suas atividades.

No Brasil, a queda do capital em circulação favorece a preservação da área intacta da Floresta Amazônica, que assim inibe a quantidade de CO2 despejada na atmosfera. Com a soja e a carne sendo vendidas a preços inferiores, o montante que patrocina a transformação de mata em lavouras diminui. Já é possível observar queda de 32% no desmatamento de agosto à janeiro(2008-09) em comparação com o mesmo período de 2007-08.

Tudo isso prova que o desenvolvimento sustentável é a grande bandeira de chegada depois de uma longa maratona. Ou as empresas traçam um plano o mais breve possível em sua direção ou nada poderá ser feito posteriormente em razão das consequências que seremos obrigados a suportar. Esperar que crises durem longos períodos e que somente assim as emissões cheguem a diminuir é um pensamento tanto midiocre quanto irracional. Conciliar desenvolvimento com estratégias verde é o mais sensato artíficio em mãos humanas. Cabe à elas sua utilização.


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