1 de julho de 2009

O poder da mente humana: até onde ela pode nos levar?

O que era ficção virou um protótipo de realidade e o que era considerado um ato paranormal agora é visto como o ápice da biotecnologia.


Fazer uma pessoa levitar, mover objetos com toda aquela concentração, atirar e arremessar objetos como em filmes de bruxos parecem coisas inexplicáveis na realidade, banhadas por truques e efeitos especiais. Mas não é por esse ângulo que os pesquisadores da Universidade Duke, na Carolina do Norte, enxergam os fatos. Lá, é possível pôr a força da mente para trabalhar.

O brasileiro Miguel Nicolelis, chefe do laboratório de neurofisiologia da Universidade Duke, e o americano Dennis Turner, neurocirurgião, encabeçam as pesquisas voltadas para essa área. O trabalho deles na Universidade consiste em desenvolver um método prático e seguro para a captação e decodificação de ondas cerebrais que serão convertidas em linguagem digital, a qual aciona o equipamento destinado a realizar os movimentos.

Testes com ratos e macacos e, surpreendentemente, já com humanos têm mostrado que os pesquisadores estão no caminho certo. Este último tipo de teste foi realizado no Centro Médico da própria Universidade Duke durante uma operação para tratamento do mal de Parkinson. Com o crânio aberto e acordado - assim como as cirurgias para esse mal exigem - o paciente teve um conector com microfios da espessura de fios de cabelo colocado na região responsável pelos movimentos e ao conector cinquenta neurônios foram ligados. O paciente então precisou mover uma figura em um monitor com uma espécie de mouse.

A determinada região responsável pelos movimentos voluntários é mais especificamente o córtex motor e o que influencia cem por cento no sucesso das experiências é a atividade cerebral ali conservada, por mais que os movimentos tenham sido perdidos. Os primeiros casos beneficiados pelas pesquisas de Nicolelis serão de tetraplégicos, ou seja, pessoas que não apresentam movimento abaixo da região do pescoço e a tecnologia empregada será semelhante à de celulares, com ondas de rádio sendo captadas por microchips.

Por mais que aspectos importantíssimos como risco de infecções, longevidade do aparelho implantado no paciente e o método de transmissão de dados ainda precisem ser mais bem analisados, pode-se concluir sem medo de errar que as pesquisas em andamento representam um grande passo do advento da biotecnologia. Afinal, nelas se concentra o epicentro da união de ramos muito singulares como a Física, a Psiquiatria, a Química, a Neurologia e a Engenharia; todos estes com a tarefa de entender a fisiologia cerebral humana. Na caminhada em favor do aprimoramento da vida, o primeiro passo já foi dado!

3 comentários:

  1. Olá Ana!!!!!

    É realmente gosto muito do que vc escreve. E olha que não estou jogando confete!! hehehe
    Por falar nisso gostei memso deste texto aqui.. Posso te dizer que minha mente é algo que me impressiona sempre!! Sou daqueles que sente de longe problemas e que só de olhar para alguém sabe se é gente boa!!!
    Quanto a estréia da Ana vou escrever nos comentários do seu post sobre a Ana Paula!! hehe

    Bjos

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  2. Ah esqueci..
    Bem vinda ao twitter.. me acha lá estou como @muraldoantena

    Bjos

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  3. Nem sei o que dizer!!!
    Estou até tímido agora!! hahahaha
    Mandei meu msn pra vc numa DM (Direct Messages) no twitter!!!

    Lá podemos conversar mais!!!!!

    Muito obrigado pelo que escreveu!!
    Bjos

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