Manifestações do mal, isso sim!

Pois bem, está aí mais uma daquelas ditas "manifestações" que São Paulo já está acostumada, mas que sempre vem para atrapalhar a vida de todo mundo. Somos obrigados a presenciar e a sofrer com as consequências desses atos egoístas de grupos que se dizem ora oprimidos, ora prejudicados, ora marginalizados, ora em um momento ruim, ou que seja.

O curioso é que tanto reivindicam, tanto reclamam, tanto fazem escândalos que acabam esquecendo que a Av. Paulista não é só deles. Precisa de alguém para avisar que a Av. Paulista não pode parar só porque eles querem fazer aquelas "baderninhas" organizadas, que de organizadas não têm nada? Eu não entendo.

Que sejam louvadas as manifestações, passeatas, atos simbólicos que não atrapalham o fluxo da cidade. Silenciosas e tímidas. E que para falar a verdade, acabam sendo as mais bem sucedidas.
Agora, o inaceitável é que ocupem duas faixas da Av. Paulista em plena segunda-feira na hora do almoço irritando todo mundo. Coitados daqueles que ainda enfrentarão meio período de stress e caos no trabalho gerados pelo tal ato reivindicatório, mas que não passa de uma camuflagem do egocentrismo de certos grupos.

Manifestar todo mundo pode e deve, por mais que muitos ainda se mostrem indiferentes, mas tudo tem seu lugar certo. Grande ato social se reunir para parar a cidade. Bem se percebe que de sociais eles não têm nada, muito menos a essência.